Um pouco da história de Rodrigo Jaca no skate
Há algum tempo atrás, Philipe Gordo entrou em contato com o profissional Rodrigo Jaca, de Florianópolis, para uma entrevista para o SkateemFoco. Philipe Gordo pediu para o Jaca escrever um pouco sobre sua vida com o skate, suas realizações, frustrações e aprendizado como skatista profissional. E hoje, repassamos a você, leitor e internauta do SkateemFoco, um material que representa, em nosso ponto de vista, a história de um dos "caras" que mais representaram o estado Santa Catarina em nosso esporte:
Cab, Jaca, Vieira, Urina e João - 1992 
Jaca é natural de Florianópolis, mas em meados de 1985 foi morar em Criciúma. Começou a andar de skate no ano de 1988, quando a moda era andar em halfpipe. Era apenas uma brincadeira, até o ano de 1990 quando seus pais começaram a apóiá-lo no esporte lhe dando materiais para praticar conforme ia aumentando o interesse e a dedicação ao skate.
f/s ollie 
Quando voltou para Florianópolis, Jaca começou a estudar com Fabiano Ameba, um “cara” que representava e conhecia uma turma mais “cabreira”. Foi então que acabou conhecendo o Hugo, Dimitri, Gabriel, Cab e Enéas, uma turma que ainda dá uns “roles”.
Foi assim que começou a viajar para os campeonatos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, evoluindo cada vez mais.
Ollie 
Em 1995, começou a fazer filmagens com uma câmera amadora de Bruno Freitas e começaram a produzir em 2 videocassetes, surgindo após uma evolução nas produções o vídeo 8 Milímetros.
Nessa época Jaca já possuía um apoio da Drop Dead, através do Adriano, irmão do Eduardo (proprietário da Drop Dead), vindo para Santa Catarina em 1993 e ajudando com apoio os skatistas locais, os quais saíram no primeiro vídeo da Drop Dead, com algumas manobras em campeonatos.
f/s noseslide - 2001 
Nos campeonatos que participava, nos anos de 1993 a 1995, havia a presença dos atletas profissionais Piolho, Febem, Ismael (CWB), Ricardo Carvalho, Waguinho, Kosake, Misael, vários caras “f*da$”. Nessa época Jaca afirma que “não era “muito carudo” de largar tudo apenas para andar de skate, foi então que muitos desses nomes passaram para profissional e ele acabou ficando no amador”.
Nollie b/s flip 
Nessa transição, Jaca entrou para a faculdade, mas ainda corria os campeonatos de amador com os skatistas, naquela época amadores Alex Carolino, Gordo, Marcus Cida, Gnomo. Também viajava muito para Porto Alegre e acabou conhecendo: Rafael Dias, Rodrigo Kbeça (Tribo Skate) e toda a crew de Porto Alegre que quando havia campeonatos em Florianópolis ficavam na casa do Jaca, que se transformou em uma espécie de alojamento para skatistas mais chegados.
Propaganda da Freedom Frog 
Na época da pista da Varial, Jaca andava com os skatistas: Adones, Tiaguinho, a galera do 8mm e o Genovesi que morava em Florianópolis.
Depois de ganhar alguns campeonatos como amador 1, Jaca resolveu passar para profissional no ano de 1999, pois já havia um bom tempo de skate e não havia nenhum profissional de street atuando em nosso estado, sendo o primeiro profissional de street em nosso estado, Santa Catarina.
HeelFlip 
Em 2000 entrou como Flow Team da Freedom Frog, entrando na equipe principal em 2002. Ficando na equipe principal até meados de 2003, onde Jaca afirma que “foi o bicho”, pois ganhava vários tênis e um salário, sendo a melhor época na sua carreira em termos de retorno financeiro. Mas como não se deu muito bem em campeonatos profissionais e como era muito difícil ir para São Paulo fazer as “correrias”, acabou não “rolando” mais o patrocínio. Jaca tem certeza que fez a parte dele, da mesma forma que a Freedom Frog fez a sua parte.
Flip nose manual nollie flip out 
Fez muitas viagens nessa época como atleta Freedom e sempre estava filmando para o vídeo Phortsy, com produção do próprio Jaca. A idéia do vídeo era uma espécie de 411vm, para divulgar o skate de SC, e principalmente, o de Florianópolis. Nesse tempo aprendeu a editar e produzir vídeos de qualidade e hoje trabalha em uma produtora colhendo os frutos de sua experiência com os vídeos de skate.
Nollie f/s tailslide reverse s/s nose manual shovit out 
Mas não parou com as produções de vídeo de skate por ai, pois como nessa época havia armazenado muitas imagens e sempre curtia fazer “palhaçadas” nos vídeos, começou a rolar entre a turma, umas besteiras que saiam em meio das baladas, regada de muita cerveja. Foi então que surgiu a idéia do “Mama Cavalo”. Essa expressão surgiu porque a turma falava coisas do tipo “Ow, toma mais uma ai, ow!”, “Toma p*rra!”, “Toma cavalo!”. Junto com as besteiras, surgiu a opinião da galera que estava de saco cheio da correria do skate e dos interesses por traz do esporte, onde skatistas bons não são valorizados e formou-se um espécie de protesto, uma forma de chutar o balde. Mas várias pessoas se identificaram com a idéia e foram incluídos novos skatistas que não tinham a chance de aparecer em vídeos. O vídeo do Mama Cavalo era produzido pelo Jaca, seu cunhando Cachorro e com ajuda do Gabriel Sândalo, que dava altas força. Foi produzido até o volume 5, sempre com festas de lançamento para reunir a galera. O desanimo veio porque a câmera das filmagens estragou e muitos dos skatistas de Florianópolis foram para Portugal, nomes como: Tanaka, Poleão, Gerson Dias, Adones Santiago, Tiaguinho que eram os nomes que representavam.
Mama Cavalo Tour 2006 
Hoje existe um pessoal mais novo mandando ver como: ET, Brasília, Vitor Gringo, Dodô, Malinha, vários “monstros”, que é legal ver andar, mas a pilha não é mais a mesma, como afirma o próprio Jaca: “é legal dar uma banda com a rapaziada para ver como estão se agilizando ou até mesmo andar com o profissional Wagner Ramos que atualmente mora em Florianópolis e que serve de inspiração”.
Croocked 180º out s/s nose manual 
Jaca afirma é que é difícil ver que hoje o skate não evoluiu muito em termos de estrutura, o pessoal antigo abandonou o skate, ninguém tinha apoio, campeonatos e associações. Se ninguém ganhar dinheiro com skate, mais cedo ou mais tarde acaba virando apenas um hobby.
Em 2004, Jaca teve uma participação no programa superação, com a intenção de fazer algo com vídeo e a vontade de colocar o skate de forma certa na tv, porque esses programas atuais pegam um criança na rua e perguntam: “Skate é radical?”, “E essas calças largas?”. Ou então matérias de jornais como as seguintes manchetes: “Os campeões do skate!”, “Surf no asfalto!”.
Bruno, Keenan Milton (in memoriam) e Jaca 
Então a idéia era mostrar o skate do jeito certo. Foi então que tentou colocar a idéia em prática já que ainda estava envolvido diretamente com o skate. Junto com Marcelo Mancha, um camarada que trabalhava na emissora e era o criador do programa. Jaca produzia tudo, filmava, editava e entregava o material para o Marcelo todos os sábados. Eram três minutos de duração, com entrevistas, mostrava os locais para a prática do esporte, ensinando uma manobra. A idéia era fazer o programa crescer e não ter prejuízo financeiro, só que todo empreendimento assim, precisa de verba e patrocínio. Fizeram os contatos, mas nada de grana. A participação no programa durou um ano de meio e acabou. Mas Jaca afirma com humor que: “hoje posso dizer que já trabalhei na TV (risos)!”.
Jaca com seus vídeos 
Sua última iniciativa em favor ao skate foi escrever para um “jornalzinho” distribuído nos colégios, mas acabou parando por não conseguir nenhum retorno financeiro. Jaca afirma que tem gente que sempre fala: “faz algo aí no arrego, apenas para divulgar seu trampo!”, e continua afirmando que faz tempo que divulga seu serviço e que agora é hora de parar, porque ninguém valoriza as coisas locais.
Box set de vídeos 
Como profissional de skate, Jaca acredita que fez tudo o que era possível para representar sua cidade e seu estado. Sempre tentando ser uma pessoa correta e passar uma boa imagem do skate. Nunca foi um cara com skate de impacto, para dar “show”, se considera um skatista que sabe andar em tudo, tem suas preferências e manobras. Sua carreira foi importante porque foi possível conhecer pessoas e lugares diferentes. Para ele é gratificante ver skatistas que andavam com ele, em sua época, se dando bem nas “gringas”, como o Urina de exemplo. Mas teve um momento que foi obrigado fazer uma escolha, conseguiu conciliar várias coisas como o trabalho, os estudos e o skate. Hoje fica frustrado com as pessoas que falam: “parei de andar, muita correria, estudo e trabalho”, pois ele fez tudo isso e ainda anda de skate por prazer, mesmo não podendo andar todos os dias como gostaria.
Jaca surfando 
Atualmente não se considera mais profissional, pois não ganha a vida andando de skate. Aqui no Brasil não é possível ser como um “Mark Gonzáles” que é um profissional “das antigas” e ainda possuir patrocínios. Os profissionais brasileiros depois de perderem o “rip” não são mais valorizado, com raras exceções que conseguem se manter envolvidos e ter algum retorno financeiro, mas a maioria como afirma: “só pagam pau” de “superstar”, mas por traz estão numa pior”.
Jaca encerra com a seguinte frase: “Vamos continuar andando de skate, treinar numa boa e manter as manobras no pé, sejam manobras antigas ou atuais, ou ainda que seja apenas para rever os amigos”.

Jaca é natural de Florianópolis, mas em meados de 1985 foi morar em Criciúma. Começou a andar de skate no ano de 1988, quando a moda era andar em halfpipe. Era apenas uma brincadeira, até o ano de 1990 quando seus pais começaram a apóiá-lo no esporte lhe dando materiais para praticar conforme ia aumentando o interesse e a dedicação ao skate.

Quando voltou para Florianópolis, Jaca começou a estudar com Fabiano Ameba, um “cara” que representava e conhecia uma turma mais “cabreira”. Foi então que acabou conhecendo o Hugo, Dimitri, Gabriel, Cab e Enéas, uma turma que ainda dá uns “roles”.
Foi assim que começou a viajar para os campeonatos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, evoluindo cada vez mais.

Em 1995, começou a fazer filmagens com uma câmera amadora de Bruno Freitas e começaram a produzir em 2 videocassetes, surgindo após uma evolução nas produções o vídeo 8 Milímetros.
Nessa época Jaca já possuía um apoio da Drop Dead, através do Adriano, irmão do Eduardo (proprietário da Drop Dead), vindo para Santa Catarina em 1993 e ajudando com apoio os skatistas locais, os quais saíram no primeiro vídeo da Drop Dead, com algumas manobras em campeonatos.

Nos campeonatos que participava, nos anos de 1993 a 1995, havia a presença dos atletas profissionais Piolho, Febem, Ismael (CWB), Ricardo Carvalho, Waguinho, Kosake, Misael, vários caras “f*da$”. Nessa época Jaca afirma que “não era “muito carudo” de largar tudo apenas para andar de skate, foi então que muitos desses nomes passaram para profissional e ele acabou ficando no amador”.

Nessa transição, Jaca entrou para a faculdade, mas ainda corria os campeonatos de amador com os skatistas, naquela época amadores Alex Carolino, Gordo, Marcus Cida, Gnomo. Também viajava muito para Porto Alegre e acabou conhecendo: Rafael Dias, Rodrigo Kbeça (Tribo Skate) e toda a crew de Porto Alegre que quando havia campeonatos em Florianópolis ficavam na casa do Jaca, que se transformou em uma espécie de alojamento para skatistas mais chegados.

Na época da pista da Varial, Jaca andava com os skatistas: Adones, Tiaguinho, a galera do 8mm e o Genovesi que morava em Florianópolis.
Depois de ganhar alguns campeonatos como amador 1, Jaca resolveu passar para profissional no ano de 1999, pois já havia um bom tempo de skate e não havia nenhum profissional de street atuando em nosso estado, sendo o primeiro profissional de street em nosso estado, Santa Catarina.

Em 2000 entrou como Flow Team da Freedom Frog, entrando na equipe principal em 2002. Ficando na equipe principal até meados de 2003, onde Jaca afirma que “foi o bicho”, pois ganhava vários tênis e um salário, sendo a melhor época na sua carreira em termos de retorno financeiro. Mas como não se deu muito bem em campeonatos profissionais e como era muito difícil ir para São Paulo fazer as “correrias”, acabou não “rolando” mais o patrocínio. Jaca tem certeza que fez a parte dele, da mesma forma que a Freedom Frog fez a sua parte.

Fez muitas viagens nessa época como atleta Freedom e sempre estava filmando para o vídeo Phortsy, com produção do próprio Jaca. A idéia do vídeo era uma espécie de 411vm, para divulgar o skate de SC, e principalmente, o de Florianópolis. Nesse tempo aprendeu a editar e produzir vídeos de qualidade e hoje trabalha em uma produtora colhendo os frutos de sua experiência com os vídeos de skate.

Mas não parou com as produções de vídeo de skate por ai, pois como nessa época havia armazenado muitas imagens e sempre curtia fazer “palhaçadas” nos vídeos, começou a rolar entre a turma, umas besteiras que saiam em meio das baladas, regada de muita cerveja. Foi então que surgiu a idéia do “Mama Cavalo”. Essa expressão surgiu porque a turma falava coisas do tipo “Ow, toma mais uma ai, ow!”, “Toma p*rra!”, “Toma cavalo!”. Junto com as besteiras, surgiu a opinião da galera que estava de saco cheio da correria do skate e dos interesses por traz do esporte, onde skatistas bons não são valorizados e formou-se um espécie de protesto, uma forma de chutar o balde. Mas várias pessoas se identificaram com a idéia e foram incluídos novos skatistas que não tinham a chance de aparecer em vídeos. O vídeo do Mama Cavalo era produzido pelo Jaca, seu cunhando Cachorro e com ajuda do Gabriel Sândalo, que dava altas força. Foi produzido até o volume 5, sempre com festas de lançamento para reunir a galera. O desanimo veio porque a câmera das filmagens estragou e muitos dos skatistas de Florianópolis foram para Portugal, nomes como: Tanaka, Poleão, Gerson Dias, Adones Santiago, Tiaguinho que eram os nomes que representavam.

Hoje existe um pessoal mais novo mandando ver como: ET, Brasília, Vitor Gringo, Dodô, Malinha, vários “monstros”, que é legal ver andar, mas a pilha não é mais a mesma, como afirma o próprio Jaca: “é legal dar uma banda com a rapaziada para ver como estão se agilizando ou até mesmo andar com o profissional Wagner Ramos que atualmente mora em Florianópolis e que serve de inspiração”.

Jaca afirma é que é difícil ver que hoje o skate não evoluiu muito em termos de estrutura, o pessoal antigo abandonou o skate, ninguém tinha apoio, campeonatos e associações. Se ninguém ganhar dinheiro com skate, mais cedo ou mais tarde acaba virando apenas um hobby.
Em 2004, Jaca teve uma participação no programa superação, com a intenção de fazer algo com vídeo e a vontade de colocar o skate de forma certa na tv, porque esses programas atuais pegam um criança na rua e perguntam: “Skate é radical?”, “E essas calças largas?”. Ou então matérias de jornais como as seguintes manchetes: “Os campeões do skate!”, “Surf no asfalto!”.

Então a idéia era mostrar o skate do jeito certo. Foi então que tentou colocar a idéia em prática já que ainda estava envolvido diretamente com o skate. Junto com Marcelo Mancha, um camarada que trabalhava na emissora e era o criador do programa. Jaca produzia tudo, filmava, editava e entregava o material para o Marcelo todos os sábados. Eram três minutos de duração, com entrevistas, mostrava os locais para a prática do esporte, ensinando uma manobra. A idéia era fazer o programa crescer e não ter prejuízo financeiro, só que todo empreendimento assim, precisa de verba e patrocínio. Fizeram os contatos, mas nada de grana. A participação no programa durou um ano de meio e acabou. Mas Jaca afirma com humor que: “hoje posso dizer que já trabalhei na TV (risos)!”.

Sua última iniciativa em favor ao skate foi escrever para um “jornalzinho” distribuído nos colégios, mas acabou parando por não conseguir nenhum retorno financeiro. Jaca afirma que tem gente que sempre fala: “faz algo aí no arrego, apenas para divulgar seu trampo!”, e continua afirmando que faz tempo que divulga seu serviço e que agora é hora de parar, porque ninguém valoriza as coisas locais.
Como profissional de skate, Jaca acredita que fez tudo o que era possível para representar sua cidade e seu estado. Sempre tentando ser uma pessoa correta e passar uma boa imagem do skate. Nunca foi um cara com skate de impacto, para dar “show”, se considera um skatista que sabe andar em tudo, tem suas preferências e manobras. Sua carreira foi importante porque foi possível conhecer pessoas e lugares diferentes. Para ele é gratificante ver skatistas que andavam com ele, em sua época, se dando bem nas “gringas”, como o Urina de exemplo. Mas teve um momento que foi obrigado fazer uma escolha, conseguiu conciliar várias coisas como o trabalho, os estudos e o skate. Hoje fica frustrado com as pessoas que falam: “parei de andar, muita correria, estudo e trabalho”, pois ele fez tudo isso e ainda anda de skate por prazer, mesmo não podendo andar todos os dias como gostaria.

Atualmente não se considera mais profissional, pois não ganha a vida andando de skate. Aqui no Brasil não é possível ser como um “Mark Gonzáles” que é um profissional “das antigas” e ainda possuir patrocínios. Os profissionais brasileiros depois de perderem o “rip” não são mais valorizado, com raras exceções que conseguem se manter envolvidos e ter algum retorno financeiro, mas a maioria como afirma: “só pagam pau” de “superstar”, mas por traz estão numa pior”.
Jaca encerra com a seguinte frase: “Vamos continuar andando de skate, treinar numa boa e manter as manobras no pé, sejam manobras antigas ou atuais, ou ainda que seja apenas para rever os amigos”.
Rodrigo Jaca - Manobras de manual
Mama Cavalo - Tour em Tubarão/SC e Laguna/SC
8 mm
Para conferir outras imagens das produções do Rodrigo Jaca, procure vídeos no youtube.com com as palavras: "mama", "phortsy", "8mm" e "Rodrigo Jaca".
Veja também:
Entrevista com Philipe Gordo
Entrevista com Rafael Dias
Entrevista com Anderson Curumim
Fotos: Enviadas por Rodrigo Jaca
Por: Fernando Faisca
